O que tem na Casa Kruger de Joinville

Depois de 3 anos fechada para reforma, o espaço que dá suporte ao Ecoturismo no Distrito de Pirabeiraba foi reaberta ao público. Mas o que tem na Casa Kruger de Joinville? O Viajar é Vida mostra o que pode ser encontrado no local. A prefeitura recém-inaugurou a reforma da edificação que é também o portal cultural, turístico e econômico daquela região da cidade e que agora voltou a receber diariamente os visitantes e a funcionar como uma Central de Atendimento ao Turista (CAT), além de contar com exposições e eventos. O espaço servirá de apoio para as atividades da Associação do Turismo Eco-Rural de Joinville e da Associação Joinvilense de Agroindústrias Artesanais.

A reabertura foi festiva, com a presença das netas de Paulo e Wally Kruger, ex-proprietários da residência. “Nasci aqui e vivi até quase os 25 anos. Lembro em especial de momentos na sala de jantar, do chá da tarde e de ficar na varanda do sótão, de onde era possível ver o conjunto de montanhas quando não tinha o viaduto”, destaca Vanderléa Piske.

O que tem na Casa Kruger de Joinville
Fotos: Prefeitura de Joinville/divulgação

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O que tem na Casa Kruger de Joinville

A Casa Kruger é um local de acolhimento de visitantes. O turista pode visitar o lugar de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e nos fins de semana das 9h às 15h. Já no galpão anexo, aos sábados e domingos, ocorre das 8h às 17h a tradicional “feirinha” da Casa Kruger, ponto para a comercialização de produtos artesanais da região e alimentos orgânicos, como doces, cucas, queijos, salames, entre outros itens produzidos por agricultores da região.

Na reabertura, a prefeitura também lançou o Projeto Cicloturismo Dona Francisca. A iniciativa do Movimento Pedala Joinville contou com a consultoria do Clube de Cicloturismo do Brasil com foco em potencializar ainda mais os atrativos de Joinville para que sejam visitados de bikes e com isso, ajudar a reforçar o título de “Cidade das Bicicletas”. Além disso, vai interligar as cidades vizinhas porque tem roteiros integrados com São Francisco do Sul e Schroeder.

Esta primeira etapa envolve a sinalização do cicloturismo pelo município. No total, serão 189 placas indicativas de sentido (direção e quilometragem) e nos semi-pórticos apresentando o roteiro de atrativos turísticos e pontos de interesse público na região urbana e rural.

A Rota Piraí recebeu a sinalização por completo. Quem passar pela região poderá ver as placas nas estradas rurais do distrito. A sinalização oportuniza conhecer uma série de roteiros para todos os gostos, perfis e tipos de ciclistas, do iniciante ao profissional. Percursos de terra ou asfalto, distâncias curtas ou longas, locais planos ou com subidas.

No trajeto, será acompanhado pela contemplação de paisagens em áreas de mata atlântica, cachoeiras, estradas cênicas, casas estilo enxaimel, lindos jardins, pontes de madeira, produto orgânicos e coloniais, plantações, flores, atrativos e equipamentos turísticos, gastronômicos, cervejarias artesanais e comércios.

O que tem na Casa Kruger de Joinville
O que tem na Casa Kruger de Joinville

Um pouco da história

Construída em 1890, no estilo enxaimel, a Casa Kruger foi o lar de uma família feliz. Ela viveu no local até 1992, quando o imóvel foi comprado pela prefeitura. Situada na Estrada Dona Francisca, nº 14.530, foi também a primeira edificação daquela região.

Segundo o site Arte na Cuca, a casa original passou por uma ampliação em 1925. A edificação em técnica construtiva enxaimel foi desmontada e remontada na nova construção e foi salva a estrutura de madeira, parte antiga da casa, que hoje está identificada como a cozinha e a área de serviço. A técnica construtiva da parte frontal, erigida em 1925, é a de tijolos autoportantes e alvenaria rebocada.

O site conta ainda que alguns dados históricos apontam que o lugar sofreu com duas grandes enchentes, em 1972 e 1995. Em 1996 o imóvel foi tombado como patrimônio histórico estadual pelo Decreto n.º 1.224 de 30 de setembro de 1996.

Já o portal IPatrimônio destaca que trata-se de exemplar excepcional da arquitetura teuto-brasileira (arquitetura de influência alemã). Destaca-se pela situação de implantação, pela imponência da sua volumetria, pelas varandas em arcadas (que cercam duas das quatro elevações da casa) e, nas pinturas internas, pelos afrescos que retratam a epopeia dos imigrantes. A cozinha, nos fundos, é construída na técnica enxaimel.

Um pouco da história
Um pouco da história
Fotos: Arquivo HIstórico

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