Com cerca de 38 mil habitantes, chegou a hora de você saber o que fazer em Tijucas, município catarinense que integra a região chamada Vale Europeu e onde é possível ter contato com belas paisagens naturais. O Viajar é Vida conta um pouco da história e dos atrativos deste município catarinense. Com forte colonização italiana, Tijucas foi declarada município em 1859. Fica às margens da BR-101 num trecho de planície grudado no litoral catarinense. É o principal acesso para a SC-411, rodovia que dá acesso a outras cidades como Canelinha, São João Batista e Nova Trento, onde está o Santuário de Madre Paulina.
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O que fazer em Tijucas? Caminhar pelo mesmo trajeto de Santa Paulina
A zona urbana de Tijucas possui 9 bairros, e a zona rural mantém 7 localidades, onde moram por volta de 17% de toda a população local. Por isso, muita atividade junto à natureza é uma das dicas sobre o que fazer em Tijucas. Pela área rural você irá se deparar com peregrinos caminhando ou pedalando. É que este trecho de Tijucas integra a rota de acesso ao Santuário de Madre Paulina, em Nova Trento.
O Caminho de Santa Paulina é um trajeto turístico religioso que tem levado muitos peregrinos a percorrerem mais de 60 quilômetros a pé em meio à natureza. O percurso inicia em Camboriú, na Casa Pastoral de Camboriú, e vai até Nova Trento, no Santuário dedicado à santa. O caminho surgiu inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e segue o trajeto feito pela própria Santa Paulina que é a primeira santa canonizada brasileira.
Existem registros históricos de que um grupo de religiosos e uma banda musical de Nova Trento teriam feito o percurso para uma festa de inauguração em uma Igreja em Camboriú. E entre estas pessoas estaria Madre Paulina, ainda jovem. Eles teriam iniciado o percurso de carro de boi, mas como a estrada era ruim e choveu durante o trajeto, eles seguiram a pé.
A rota atual oferecida como atrativo turístico parte de Camboriú e passa pela área rural das cidades de Tijucas, Canelinha, São João Batista e Nova Trento. A peregrinação passa por uma estrada muito antiga do início do século 19, boa parte em meio à Mata Atlântica. Pelo percurso, o caminhante pode ver cachoeiras, pássaros e pequenos animais silvestres, antigas plantações de fumo com suas estufas tradicionais, bicas de água e muito mais.
Conhecer o Casarão Gallotti e o Museu de Tijucas
Outras dicas sobre o que fazer em Tijucas. Na zona urbana, uma boa sugestão é conhecer o Casarão Gallotti, que foi construído em 1898 e, desde então, é conhecido como importante patrimônio histórico da cidade. O local serve como sede para exposições, apresentações culturais e outras manifestações artísticas. Neste espaço também são oferecidas aulas de resgate cultural do boi-de-mamão, além de aulas gratuitas de dança. O Casarão Gallotti também é onde está instalado o Museu de Tijucas, que tem entrada gratuita. O museu abriga objetos, fotos e móveis que contam a história da cidade e da Família Gallotti.
A cidade conta ainda com uma grande quantidade de capelas históricas preservadas pela comunidade local. No Centro fica a Paróquia São Sebastião com igreja com bela arquitetura.
Você também pode conhecer a praia que banha a cidade, a Praia do Pontal Norte, um lugar tranquilo e muito gostoso para você desfrutar a vista e curtir um dia de praia.
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Sugestões de onde comer em Tijucas
Lugares admiráveis podem ser vistos em Tijucas. Como no caso do restaurante O Tijucano que serve pratos da cozinha brasileira. O ambiente é bem decorado e vale a visita.
Num outro trecho da cidade, na divisa com o município de Porto Belo, na região de Santa Luzia, fica a Petisqueira do Nelinho, considerada o melhor restaurante da cidade, reconhecida por reportagens de jornais, chefs renomados e turistas que viajam de longe. Serve principalmente frutos do mar, pescado fresco e muitas porções.
Na zona rural, lugares como o Bar do Dedi, que apesar do nome, também funciona como restaurante campeiro, com delícias bem caseiras. Além disso, eventualmente são realizados eventos diferentes com cardápio fechado e até música ao vivo.
Origem da Freguesia de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas
Conta a história que em 1530, o navegador italiano a serviço dos espanhóis, Sebastião Caboto, chegou na enseada da costa catarinense. Dando voltas pelo litoral de Santa Catarina avistou o Rio Tijucas. Foi ele quem chamou inicialmente a região de São Sebastião. Sem registros históricos oficiais sobre qual motivo o levou a esta escolha, o que se tem atualmente é que devido ao fato histórico, hoje São Sebastião é o Padroeiro de Tijucas. A origem do nome dado à cidade e que se mantém até hoje está ligada à observação da presença de uma lama escura no rio, que na língua dos indígenas locais era “Tiyuco”.
Como chegar
Se estiver fora de Santa Catarina e for viajar de avião, o aeroporto mais próximo é o de Navegantes (NVT) distante cerca de 40 quilômetros. Em seguida, o aeroporto de Florianópolis (FLN) também pode ser uma boa pedida. De carro ou ônibus, o acesso é pela BR-101, entre Porto Belo e Biguaçu.
Principais distâncias
- Balneário Camboriú – 35km
- Brusque – 35km
- Itajaí – 43km
- Navegantes – 45km
- Florianópolis – 50km
- Blumenau – 95km
- Joinville – 133km
- Lages – 266km
- Santuário Santa Paulina (Nova Trento) – 35km
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