O que considerar para viajar na pandemia de modo seguro e tranquilo

Viajar na pandemia se tornou uma situação recorrente e, ao mesmo tempo, preocupação de quem não abre mão de segurança, mas já considera fazer as malas e buscar um destino incrível. Isso porque, com o avanço da vacinação em diversas partes do mundo e protocolos exigidos, uma certa sensação de tranquilidade começou a retornar. 

Entretanto, no meio de tantas incertezas, um fato continua sendo essencial: não é possível viajar na pandemia sem considerar cuidados extras que passaram a existir em nosso dia a dia.

Por isso, preparamos esse artigo para esclarecer todas as suas dúvidas. Salve-o para ler sempre que precisar, atualize seu cartão de vacinação, adquira seu seguro viagem e considere cada item antes de fazer as malas! Boa leitura!

O que considerar para viajar na pandemia de modo seguro e tranquilo
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Viajar ou não viajar na pandemia: eis a questão

Primeiramente, é importante considerarmos que há viagens que precisam ser realizadas e não poderão aguardar outro momento. Por exemplo, viagem de negócios ou intercâmbio.

Porém, se sua ideia é uma viagem de turismo – o que a princípio não parece essencial – é possível afirmar que ela pode sim ser feita, desde que se considere alguns pontos.

O primeiro deles é pensar em todos os cenários que podem acontecer na viagem, como aumento expressivo de casos de Covid no destino.

Por isso, a primeira dica para viajar na pandemia é considerar sempre a contratação de serviços com datas flexíveis ou mesmo possibilidade de adiamento ou cancelamento.

Para viagens nacionais, você precisa ter em mente que uma medida provisória do Governo Federal0 autoriza o ressarcimento de companhias aéreas e de turismo em até 12 meses, no caso de imprevistos relacionados à pandemia.

Viajar na pandemia para quem já está totalmente imunizado.

Outra questão relevante é entender que há países que só autorizam a entrada de turistas com o cartão de vacina internacional atualizado, além das doses recomendadas contra a Covid-19. Ou seja, não adianta pensar em viajar, principalmente para o exterior, se sua imunização não estiver completa com todas as doses específicas da vacina.

E não é apenas isso: há determinados imunizantes que não tiveram ainda aprovação pelo órgão de saúde responsável por alguns países, o que exige conferir se sua vacina vale para o local de destino que você escolheu.

E mesmo vacinado, não se pode deixar de seguir as recomendações gerais, como o uso frequente de máscaras, o distanciamento social e a higienização frequente das mãos.

Viajar ou não viajar na pandemia: eis a questão
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Teste de Covid-19 são obrigatórios para viajar durante a pandemia?

Depende. No caso das viagens dentro do Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não estabelece um protocolo único. Ou seja, não é necessário o teste. Porém, sempre vale a pena conferir sobre a cidade ou estado de destino, visto que há locais que podem realizar a exigência. Por exemplo, a ilha de Fernando de Noronha que tem protocolo específico para a entrada de turistas de qualquer lugar do mundo, inclusive do Brasil.

Por sua vez, os voos internacionais também dependem do regulamento específico de cada país ou companhia aérea, mas em geral, é obrigatório sim o teste.

Os Estados Unidos, a maior parte dos países latino-americanos e toda a Europa, por exemplo, pedem resultado negativo de teste, variando apenas no tempo anterior ao embarque em que ele precisa ser feito.

Por último, considere também que realizar o teste não apenas serve para cumprir protocolos como para garantir a sua segurança e a de outras pessoas. O mais recomendado é realizar o teste cerca de 24 horas antes da viagem.

Decidiu viajar na pandemia? Siga boas práticas em toda a viagem

Ainda que após quase 3 anos, pareça bem óbvio o que deve ser feito ao viajar na pandemia, não custa lembrar alguns pontos que se fazem necessários. E o primeiro deles é o uso correto e adequado da máscara durante toda a viagem.

Além disso, uma recomendação útil é ter sempre em mãos o álcool em gel e se certificar de que todos os viajantes não apresentaram sintomas ou tiveram contato com pessoas infectadas nas duas semanas anteriores.

Em viagens de avião, evite o contato com outros passageiros e solicite à companhia aérea as informações acerca da higienização da aeronave entre cada voo.

Após chegar em seu destino, sempre confira a capacidade máxima de pessoas em locais de visitação ou transporte e evite o contato com corrimões ou utensílios de uso coletivo.

Por último, verifique informações atualizadas sobre a cidade ou país onde pretende conhecer, a fim de não ter surpresas desagradáveis sobre alterações de visitação ou impedimento de entrada.

Teste de Covid-19 são obrigatórios para viajar durante a pandemia?
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Perguntas e respostas frequentes sobre viajar na pandemia

É seguro viajar na pandemia?

Tanto o Ministério da Saúde quanto a Organização Mundial da Saúde são categóricos: não existe 100% de segurança. Entretanto, ao cumprir os principais protocolos e exigências, é possível sim curtir uma viagem com menores precauções.

Porém, há outras medidas que podem ajudar na tranquilidade do passeio, como por exemplo, optar por destinos onde há maior controle da pandemia e claro, maior índice de pessoas vacinadas.

É possível se contaminar mesmo cumprindo todos os protocolos?

Infelizmente sim. Por isso, a vacinação e os cuidados se tornam regras obrigatórias para a menor chance de infecção ou apresentação de sintomas mais graves.

Quando será seguro uma viagem na pandemia?

Não é possível determinar de forma exata o fim de uma pandemia. Da mesma forma, não existe uma data certa para dizer que a segurança retornou aos índices anteriores à presença da Covid-19.

Além disso, como cada país tem autonomia de organizar seus protocolos e regras, a única forma de viajar sem grandes imprevistos é respeitando todas as orientações de segurança locais.

Como determinar a segurança de um país para viajar na pandemia?

Em resumo, os locais mais seguros para viajar na pandemia dizem respeito aos países que tiveram redução expressiva no caso dos registros de infectados pelo coronavírus; que possuem um sistema de saúde capaz de receber com qualidade pessoas que adoecem pela contaminação; que conseguem monitorar casos e divulgar boletins frequentes.

E por último, que tiveram pelo menos 70% de sua população com a vacinação completa.


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