Muito axé, baianidade e um clima que atrai viajantes dos quatro cantos do planeta. A capital deste estado é mesmo um charme, mas o que fazer em Salvador na Bahia? O Viajar é Vida aproveita este conteúdo para dividir com vocês algumas dicas dos melhores locais, os principais cartões postais, aqueles que certamente vão garantir as melhores fotos e as melhores experiências. Está preparado para esta viagem?
O que fazer em Salvador na Bahia? Visitar o Elevador Lacerda
O chamado Elevador Lacerda nada mais é do que um sistema de transporte público e que é considerado o primeiro elevador urbano de todo o planeta! Foi inaugurado em 8 de dezembro de 1873 com 63 metros. Depois foi feito um upgrade e a estrutura atual, reinaugurada em 1930, tem 72 metros de altura. O uso de ascensores em Salvador é uma tradição de séculos. No começo do século 17 já era vista uma espécie de guindaste que fazia o transporte de mercadorias do porto à cidade alta. Outros elevadores e planos inclinados foram construídos na cidade nos anos seguintes.
Até que chegou a hora de garantir o transporte dos pedestres entre a Praça Cairu, na Cidade Baixa, e a Praça Tomé de Sousa, na Cidade Alta. Claro que acabou virando um dos principais pontos turísticos e cartão-postal de Salvador. Do alto de suas torres, é possível ver a Baía de Todos-os-Santos, o Mercado Modelo e, ao fundo, o Forte de São Marcelo.
O elevador mais famoso da Bahia chega a transportar 900 mil passageiros por mês ou, em média, 28 mil pessoas por dia ao custo de R$ 0,15 (isso mesmo, 15 centavos) num percurso de trinta segundos de duração.
Fazer passeios guiados está entre o que fazer em Salvador na Bahia
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Fazer fotos e entender a vibração do Pelourinho está na lista do que fazer em Salvador na Bahia
O Pelourinho é um bairro de Salvador, localizado na cidade histórica, bem na região central. Ele abrange as ruas que vão do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho, região que possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e que integra o Patrimônio Histórico da Unesco.
Carinhosamente chamado de Pelô, o bairro possui ruas estreitas, enladeiradas e com calçamento em paralelepípedos. E com essas características claro que ganharia o gosto popular. Há uma concentração de bares, restaurantes, boutiques, museus, teatros, igrejas e outros monumentos de grande valor histórico. Tão reconhecido que diferentes artistas internacionais já estiveram or aqui, alguns até para gravar obras cinematográficas como o videoclipe de Michael Jackson. A sacada onde ele gravou algumas cenas até hoje tem um banner anunciando sua estada.
Se o Pelourinho é um charme durante o dia, à noite ele ganha mais alegria. Principalmente porque em períodos normais, sem pandemia, é possível acompanhar os ensaios do Olodum aos domingos e terças-feiras. E nos meses antes do carnaval, é comum também ver os Filhos de Ghandi praticando pelas ruas.
Também ficam no Pelourinho as sedes de várias organizações, como Casa de Jorge Amado, Grupo Gay da Bahia e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
Igreja e Convento de São Francisco de Assis são maior expressão do estilo barroco brasileiro
Erguidas entre os séculos 17 e 18, a Igreja e o Convento de São Francisco de Assis são considerados uma das mais singulares e ricas expressões do estilo barroco brasileiro, apresentando, em especial a igreja, uma detalhada decoração interior. Ambas as construções foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e classificadas como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Além disso, elas fazem parte do Centro Histórico de Salvador, que hoje é Patrimônio da Humanidade.
Situada diante no Largo do Cruzeiro, a igreja apresenta influência da edificação jesuíta, com o prédio principal construído em pedra calcária nas partes aparentes e arenito nas partes rebocadas. A planta é incomum entre os projetos franciscanos do Nordeste brasileiro, pois tem três naves, ao passo que o desenho mais usual conta com apenas uma. Além da capela-mor, dedicada a São Francisco de Assis, a igreja possui 8 capelas secundárias.
Para visitar é necessário pagar um ingresso de R$ 5. O atendimento ao público é segunda, quarta, quinta e sexta, das 9h às 17h; sábado, terça e domingo, das 10h às 15h.
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é uma das 365 igrejas
Localizada no Pelourinho, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos começou a ser erguida em 1704, mas a fachada só foi começada em 1780. Quase 100 anos separam o começo e a inauguração da obra. No interior estão azulejos sobre a devoção ao Rosário fabricados em Portugal. Os altares são em estilo neoclássico, realizados na década de 1870 com imagens coloniais, destacando-se entre elas uma Nossa Senhora do Rosário do século 17.
Nos fundos da igreja existe um antigo cemitério de escravos que ajuda na preservação da história ligada aos negros, assim como a música utilizada nos cultos que são inspiradas nos terreiros de Candomblé. Além das missas, que são realizadas aos domingos, 9h, e terças, às 18h, o visitante pode conhecer a Igreja em outros períodos. Os ingressos para os momentos fora da missa, custam R$ 3 e a visitação pode ser feita de segunda a sábado, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Na Cidade Baixa fica a Igreja do padroeiro Nosso Senhor do Bonfim
Localizada na Sagrada Colina, a Igreja Nosso Senhor do Bonfim é o mais famoso templo católico de Salvador porque o santo é o padroeiro da Bahia. As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia pelas mãos do capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria. Era 18 de abril de 1745, um domingo de Páscoa, que o desembarque foi realizado.
Construída em estilo neoclássico com fachada em rococó, essa típica igreja colonial possui duas torres com sinos nas laterais. Todos os anos na segunda quinta-feira do mês de janeiro após o dia de Reis, realiza-se a Lavagem do Bonfim. São centenas de baianos lavando os degraus da escadaria da igreja com água de cheiro e muita festa. É aqui também que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim. Fica no Largo do Bonfim, na Cidade Baixa.
O que fazer em Salvador na Bahia: conhecer a história do mar e da navegação no Museu Náutico
Talvez você não saiba que existe um museu lá, mas a imagem do Forte de Santo Antônio da Barra você certamente já viu nas transmissões de televisão ou mesmo na internet. Ali fica o Museu Náutico da Bahia, naquela que é considerada a mais antiga aquisição militar do Brasil. O prédio antecede a própria história da cidade. E o Museu Náutico da Bahia é único do gênero em todo o estado, reunindo valioso acervo de achados arqueológicos submarinos, uma coleção de instrumentos de navegação e sinalização náutica, maquetes, miniaturas de embarcações de variada origem e uma mostra permanente relativa à geografia, história, antropologia e cultura da Baía de Todos os Santos, além da vida marítima, militar e administrativa da cidade de Salvador, primeira capital do país e sua mais importante cidade durante mais de três séculos.
O Museu fica no Largo do Farol da Barra e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Os ingressos custam R$ 15 com direito à meia entrada para estudantes, professores e idosos, além da gratuidade para crianças de até 7 anos e pessoas com deficiência.
Visite a Fundação Casa Jorge Amado e o Mercado Modelo
A Bahia sempre se destacou nas mais diferentes formas de artes. E é um privilégio ter entre os grandes nomes o mestre Jorge Amado. Sua obra e diferentes homenagens estão na Fundação Casa de Jorge Amado, um prédio azul famoso que está localizado no coração do Pelourinho. Ali estão uma exposição permanente de documentos, livros, fotos, adaptações e objetos que serviram em vida ao escritor baiano. O local guarda também premiações recebidas e fotos de sua esposa, a também escritora Zélia Gattai que adorava registrar o dia a dia do marido. A visitação custa R$ 5, sendo que às quartas-feiras o ingresso é gratuito.
O Mercado Modelo tinha que estar na lista sobre o que fazer em Salvador na Bahia. Ele fica em frente ao Elevador Lacerda, na Cidade Baixa. É um mercado municipal com diferentes lojas e boxes onde você encontra diferentes produtos como temperos, artesanatos, artigos tradicionais da cidade, além de lembrancinhas e muito mais. Pelos corredores você observa um pouco da cultura e tradição desta que já foi capital do Brasil. A entrada é gratuita no local.
Museu da Gastronomia Baiana é o primeiro do gênero da América Latina
Você provavelmente irá se deliciar com a gastronomia baiana. E se quiser entender melhor sobre os pratos e receitas, sobre os ingredientes típicos e até a origem de muitos dos registros culinários baianos, aproveite para conhecer o Museu de Gastronomia Baiana que fica no Pelourinho. Aqui você vai entender melhor sobre o acarajé, o vatapá, e os vários pratos tão especialmente baianos.
Há uma exposição permanente há uma loja de souvenires na saída para o viajante comprar produtos típicos, lembrancinhas e até livros gastronômicos. A entrada é de graça e o funcionamento é de segunda-feira a sábado, entre 9h e 17h. O endereço é Praça José de Alencar, 13/19, no Largo do Pelourinho.
Praça Terreiro de Jesus é onde a cidade começa
A contribuição histórica da Praça Terreiro de Jesus é indiscutível. Em 1550 os jesuítas receberam do governador uma área a norte da nova cidade, na qual os padres da ordem liderados por Manuel da Nóbrega construiriam uma primeira capelinha de taipa e o primeiro edifício do Colégio dos Jesuítas da cidade. Junto com boa parte da história do Brasil, esta região de Salvador se desenvolveu ao longo dos anos. Por ter sido pioneira, aqui foram lançadas a primeira faculdade de medicina do Brasil e as igrejas São Domingos Gusmão e São Pedro dos Clérigos.
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