O que fazer ao viajar para TelAviv

Considerado um dos melhores destinos para viajar em 2020, Israel é um país totalmente diferente da realidade brasileira. Estive por lá para 10 dias de encantamento e apresento com este conteúdo “o que fazer ao viajar para TelAviv”. Esse título de melhor destino para viajar foi feito pela revista Forbes Brasil, que colocou o Japão como o primeiro destino de viagem.

O Ministério do Turismo de Israel aponta o país como um destino diverso, seguro e que oferece possibilidades variadas aos viajantes. TelAviv é uma das principais cidades, berço tecnológico, apontada como polo mundial de inovação. E contrasta com a vizinha Jerusalém, a mesma que vivenciou a história de vida e morte de Jesus Cristo. De uma maneira geral, TelAviv é uma metrópole bem jovem cuja população é bem diversificada.

A cidade foi criada há 111 anos e sabe muito bem conviver de maneira pacífica com todas as suas nuances. Tem vida noturna com clubes e bares, animada comunidade artística, atividades LGBTQS+ e muitas praias.

Mas o que fazer ao viajar para TelAviv?

Por causa do conjunto arquitetônico em estilo Bauhaus, TelAviv recebeu o apelido de “Cidade Branca”. Esta região foi até tombada pela Unesco. Bauhaus foi uma escola de arte vanguardista na Alemanha, considerada uma das maiores e mais importantes expressões do Modernismo no design e na arquitetura. Caminhar por esta região, é ter contato direto com as casas no mesmo estilo e perceber como chamam a atenção pela forma.

A Rothschild Boulevard é o nome da via onde há a maioria das casas neste estilo. Parte dessa rua é o primeiro bairro de TelAviv, Ahuzat Bayit, que data de 1909. Uma das casas, o “Salão da Independência”, é onde a Declaração da Independência de Israel foi assinada em maio de 1948.

Foto: Pixabay

Israel é o país dos 4 mares

TelAviv fica de frente para o Mar Mediterrâneo, porém Israel tem ainda outros 3 mares, somando 4 no total: Mediterrâneo, Morto, Galileia e Vermelho. No calçadão principal, é possível aproveitar o que se aproveita em qualquer cidade praiana. Bares ao longo da orla, pessoas fazendo esportes ou nadando, algumas tomando sol… não se espante com as diferentes vestimentas. Como é rico em religiões, há todo tipo de vestes para encarar o banho de mar. É esta a pluralidade que faz Israel ser tão encantador.

Viaje pela orla a qualquer hora do dia, mas não perca o final de tarde, que é quando o sol se põe deixando uma luz mágica antes de partir. Encante-se também com a infraestrutura local, com bares, lojas, restaurantes, extensas ciclovias e o calçadão.

Foto: Ona Wachman

Quer saber mais o que fazer ao viajar para TelAviv? Visitar a região portuária de Old Jaffa

A região portuária de Old Jaffa é uma das mais bacanas coisas do que fazer em TelAviv. Visite as casas de pedra, circule pelas construções, conheça as lojinhas, bares e restaurantes…. do alto admire a paisagem das praias nos arredores. Programe ao menos um período na região, para poder vivenciar o que os israelenses de TelAviv vivem no dia a dia. Na parte mais alta, aliás, você pode visitar a igreja de São Pedro, que é pequena, porém muito linda e bem conservada, e a ponte dos desejos. A Old Jaffa tem pelo menos 4 mil anos.

Foto: Noa Marmonn

O Mercado Camelo é outra atração incrível de TelAviv

O Mercado Camelo (Camel Market) é um mercado de rua, com centenas (eu diria até que com milihares) de barracas e lojinhas que vendem de TUDO. Lá você encontra tendas convencionais de feira livre vendendo frutas e verduras, e também souvenires, bijuteria, roupas e os doces típicos da região. Não se esqueça de experimentar o suco de romã nas barracas que servem sucos e vitaminas. Circule e explore o mercado, entenda onde os nativos de TelAviv compram e comem, entenda o paraíso gastronômico que é o Mercado Camelo.

Este mercado é super movimentado e com os produtos muito frescos. Quem curte especiarias, encontra por aqui as mais incríveis. E também conhece bares, cafés e pequenos restaurantes que servem o melhor da culinária de Israel.

Foto: Suyong Kwak

Como é o visto de entrada em Israel?

Cidadão brasileiro não tem necessidade de visto para entrar em Israel. Porém, há um elevado grau de cautela para as viagens, segundo o portal consular. O passaporte deve ter validade mínima de 6 meses. No aeroporto, em vez de um carimbo convencional, será emitido um adesivo impresso, que você mantém junto do passaporte, porém sem colar. Isso acontece porque vários países árabes não permitem a entrada de estrangeiros que tenham, em seu passaporte, indicação de passagem ou estada em Israel. Por isso as autoridades israelenses costumam não carimbar os passaportes de turistas, mas entregam, no momento da chegada, um controle de entrada impresso em pequeno papel azul. Esse papel não deve ser extraviado, pois será exigido no momento da saída do país.

 Vale ressaltar que há relatos de casos de brasileiros que, mesmo sem ter tido seu passaporte carimbado em Israel, ao ingressarem no Egito ou na Jordânia por via terrestre, tiveram seus documentos de viagem carimbados de forma que indicava terem vindo de Israel. Nesses casos, países como Síria e Líbano, ao identificar que o estrangeiro esteve em Israel, podem negar a entrada desse mesmo viajante em seus territórios. O turista deve, assim, estar bem atento ao programar seu itinerário de viagem.

Fique atento ao sábado sagrado em Israel

O Yom Kippur, mencionado nas escrituras sagradas como o “Sábado dos sábados” é o dia mais sagrado do calendário hebreu, e exige aos fiéis um jejum de 25 horas e prolongadas rezas nas sinagogas. A tradição judaica acredita que um dia inicie com o pôr-do-sol e termine com o pôr-do-sol seguinte, pelo que o shabat se inicia com o pôr-do-sol da sexta-feira comum e termina com o pôr-do-sol do sábado comum. Com isso, fique atento à programação aos sábados. Tudo estará fechado, parado mesmo. Então, talvez seja este o dia para fazer caminhadas ao redor de seu meio de hospedagem.


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